E lá estava o malabarista, tentando equilibrar todas as coisas...
Não fazia mais floreios como quando começara. Não fingia mais que deixaria as bolas caírem no chão apenas para apanhá-las de um modo surpreendente. Não tinha mais o mesmo entusiasmo e a mesma energia. Não queria mais isso. Mas não poderia de forma alguma deixar tudo aquilo no chão.
Cansara-se. E, cansando que estava, não podia ver que, junto com as suas esferas de vidro, jogava para o alto o mundo inteiro e o seu próprio coração.
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